Hélida Ribeiro e Michelle Dias conversaram com o jornalista Renato Reis na terça-feira (1º), num papo sobre experiências pessoais com o autismo (FOTOS CHRISTIAN REIS)
Na quarta-feira (2) é celebrado o Dia Mundial do Autismo, data instituída pela Organização das Nações Unidas, para conscientizar sobre a condição. Em mais uma edição temática, alusiva à efeméride, o Podcast Atual recebeu, na terça-feira (1º), a psicóloga Michelle Madi Dias, especialista em terapia de família e terapia cognitivo-comportamental na infância e adolescência. Servidora efetiva da Prefeitura de Itaguaí, Michelle já realizou, através da Subsecretaria da Pessoa com Deficiência, encontros com famílias atípicas, e ministra palestras, rodas de conversa e aulas sobre cuidado, acessibilidade e inclusão e histórico de políticas públicas PCD, entendendo que a diferença existe e deve ocupar todo lugar.
A outra convidada foi Hélida Ribeiro Hermes de Oliveira, graduada em Serviço Social, pós-graduada em Saúde Pública, e especialista em Gestão Pública de Políticas de Saúde e Assistência Social, ela é coordenadora do CRAS Chaperó desde 2015, e ali desenvolve trabalho de articulação da rede intersetorial no território. Em 2021, idealizou, em parceria com a Subsecretaria da Pessoa com Deficiência, encontros de famílias que têm em sua composição pessoa com deficiência, dando voz e visibilidade ao público PCD. “Através da escuta qualificada e do trabalho em parceria com a rede promovemos inclusão, orientamos sobre os direitos sociais e auxiliamos na viabilização do mesmo. Este trabalho tem impactado a vida das famílias atípicas que buscam o CRAS para orientação, acesso a direitos e inclusão”, antecipou ela.
Na conversa com o jornalista Renato Reis, as duas profissionais começaram informando que ambas são mães de crianças portadoras do transtorno do aspecto autista (TEA), condição que lhes deu a capacidade de atuar com pleno conhecimento da realidade do público, com a especialíssima atenção ao fato de que não há tratamentos padronizados, porque cada caso é um caso. Ambas disseram sobre suas trajetórias, que inclui projetos junto à Subsecretaria da Pessoa com Deficiência. “Claro que a minha vivência atravessou a minha vida profissional”, disse Hélida. “A partir do diagnóstico do meu filho, com certeza mudou radicalmente a minha vida, mas ao contrário do que as pessoas pensavam, ele me fez crescer”, completou Michelle.
Tanto Hélida quanto Michelle disseram que as experiências pessoais as levaram a mergulhar fundo no estudo dos aspectos relacionados ao TEA. Isso as levou a intensificar participação em projetos relacionados ao tema, como o “Cuidando de quem cuida”. Essa experiência abriu enormemente o leque de compreensões sobre as condições das pessoas autistas. “Eu vivo o meu filho na maior parte do meu tempo. Isso porque eu acho que a diferença dele me fez humanizar o olhar no meu trabalho, nas minhas relações, no mundo. E eu acho que é uma humanização necessária”, sentenciou Michelle.
Hélida, por sua vez, citou uma particularidade de sua experiência. “Eu recebo muitas famílias que me procuram porque as pessoas falam ‘Ah, procura a Hélida lá, porque ela também é mãe atípica’. E eu recebo muitas famílias que chegam para atendimento no CRAS com o diagnóstico pensando que é fim de tudo. E ali no atendimento, com esse olhar diferenciado, que eu também sou mãe atípica, eu digo que o diagnóstico não é o fim de tudo. Mas é o ponto de partida”, disse ela. A íntegra da conversa de Michelle Dias e de Hélida Ribeiro com Renato Reis está no link https://www.youtube.com/live/u9gM2hRsXTE?si=4a-pg7UegjvKVrZa.
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