O jet lag, frequentemente associado às viagens de férias, vai além do simples cansaço após longos trajetos. Esse fenômeno, chamado cientificamente de disritmia circadiana, ocorre devido ao desalinhamento entre o relógio biológico e os novos horários do destino. A psicóloga Tatiane Mosso, de São Paulo, explica como essa condição afeta o cérebro e indica estratégias para reduzir seus impactos. Confira!
De acordo com Tatiane Mosso, o corpo humano é regido por um ritmo circadiano – um ciclo de 24 horas controlado pelo núcleo supraquiasmático do cérebro, localizado no hipotálamo. “Esse núcleo regula funções como sono, temperatura corporal, liberação hormonal e até mesmo o apetite, baseando-se na exposição à luz”, explica. Ao viajar por diferentes fusos horários, o corpo encontra dificuldades para sincronizar suas funções com o novo ambiente.
O desajuste de horário provoca sintomas como dificuldade de concentração, insônia e alterações no humor. “Imagine que o cérebro está tentando comandar um corpo que segue regras que não correspondem mais ao seu horário natural, isso gera um conflito interno”, esclarece a psicóloga.
Conforme Tatiane Mosso, toda essa mudança pode impactar também a saúde. “Quando o relógio interno está fora de sincronia, há uma redução na capacidade de atenção, na memória de curto prazo e no controle emocional. Isso pode causar irritabilidade, fadiga mental e até mesmo agravar quadros de ansiedade ou depressão em pessoas suscetíveis”, explica.
Para adaptar-se gradualmente ao jet lag, Tatiane Mosso recomenda ajustar a rotina de sono para se aproximar do fuso horário do destino e buscar sempre passar tempo ao ar livre durante o dia, que ajuda a regular o relógio interno, além e evitar o consumo de álcool e cafeína, que são estimulantes e podem desregular ainda mais o sono. “O uso suplementação de melatonina pode ser usada para facilitar o sono, mas somente sob orientação médica”, diz a especialista.
Segundo a psicóloga, é importante respeitar o corpo. “É importante tentar minimizar o impacto no organismo e respeitar os limites do corpo de pausa e descanso mesmo durante as férias. O cérebro é um maestro sensível, e são os ajustes cuidadosos que garantem o descanso completo de mente e do físico”, finaliza.
Por Mayra Barreto Cinel
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