Uma conversa sobre o legado de Aparecida Azedo

A convidada do Podcast Atual da terça-feira (8) foi Raquel Azedo. Graduada em Belas Artes pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ela tem grande afinidade com os eixos de pintura e escultura, além de também ter profunda paixão por lecionar História e Filosofia da Arte. Atualmente ela leciona no Colégio Centro Educacional Ferreira de Oliveira, em Vila Geny, Itaguaí. Como estudante, Raquel direciona sua pesquisa acadêmica para a obra da artista plástica Aparecida Azedo, com a qual pretende ingressar em breve no mestrado.

Homenageada na FecultI

Também participou da edição o assessor de projetos especiais de cultura da Secretaria Municipal de Cultura de Itaguaí, Fábio Francisco. Ele falou sobre a Feira de Cultura de Itaguaí (FecultI), que será realizada de 9 a 13 de abril. A programação gratuita terá música, teatro, dança e oficinas culturais. A ideia é valorizar os talentos locais e promover o acesso à arte em diferentes linguagens. Esse ano a FecultI vai homenagear a saudosa artista plástica Aparecida Azedo, que morou em Itaguaí. Ela é um dos expoentes da arte naïf, estilo popular caracterizado por cores vibrantes e representação de temas cotidianos. Aparecida Azedo tem o nome registrado no Guiness Book com a autora da maior tela de arte naïf no mundo. Ela tem o nome eternizado na Creche Municipal Aparecida Azedo, localizada no bairro Vista Alegre.

Obediência à formalidade da pesquisa

No que se refere à Raquel, o sobrenome Azedo não é mera coincidência, pois ela é bisneta da artista. “Eu trato o tema, às vezes, de um modo mais afastado porque a pesquisa exige isso, que eu tenha um certo afastamento. Nem sempre consigo. Eu tomei alguns puxões de orelha por causa disso. Meu orientador teve que me controlar  bastante, porque é muito difícil Aparecida virar Azedo do nada. E eu só posso me referir a ela na pesquisa formal como Azedo e, não, como Aparecida, que é o modo com a gente chamava ela.”, disse ela, respondendo a um dos questionamentos de Marcelo Godinho.

Informações valiosas na curta convivência

Raquel lembrou dos tempos de convivência com a bisavó, notadamente em momentos em que ela trabalhava na confecção de seus quadros. Mas ela contou que os filhos dela sempre fizeram questão de manter o legado da artista, mantendo em todos os espaços possíveis um ambiente voltado para sua produção artística. “Você vê o amor ali, vê essa questão da preservação, que eles respeitam muito. Então, mesmo a nossa convivência tenha sido curta eu tive acesso a informações e a obras muito valiosas nesse processo”, afirmou Raquel. A íntegra da conversa da professora Raquel Azedo e do assessor Fábio Francisco com o jornalista Marcelo Godinho está no link https://www.youtube.com/live/xwJcJSobbX8?si=xBKAdFm0Gex5Vh94.

Celebrações em nove pontos da cidade até o domingo

Ao todo, nove pontos da cidade receberão as atividades culturais: Praça CEU (Chaperó), Praça Vicente Cicarino, Casa de Cultura Marise Moreira de Brito, Biblioteca Comunitária, Escola de Dança Itinga, Escola de Música Chiquinha Gonzaga, Secretaria de Ordem Pública, Chafariz Histórico e Parque Municipal de Eventos. A programação da Fecult incluirá espetáculos teatrais, apresentações musicais, oficinas de dança, grafite e artesanato, exposições artísticas, workshops, além de atrações especiais como stand-up comedy, batalhas de breaking, ritmos ancestrais, curtas e documentários. Leia matéria na íntegra no link https://jornalatual.com.br/feira-de-cultura-de-itaguai-tera-atracoes-em-nove-locais-da-cidade/.

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