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O tostão (ou Dichondra repens), com suas folhas arredondadas e aspecto rastejante, é uma das plantas mais utilizadas para substituir gramados ou cobrir vasos e canteiros. De baixa manutenção e aparência delicada, ele cria um tapete verde encantador quando bem cuidado. Mas nem tudo são flores: muitas pessoas notam que, com o tempo, as folhas do tostão começam a ficar miúdas, espaçadas e com menos vigor. Se isso está acontecendo com a sua planta, fique tranquilo — a causa é comum e a solução pode ser muito mais simples do que você imagina.
Embora seja uma planta resistente, o tostão é sensível a variações de luz, solo e nutrientes. Quando esses fatores não estão em equilíbrio, a planta começa a reagir. Um dos primeiros sinais é justamente a redução do tamanho das folhas, seguida de espaçamento entre os ramos e coloração menos vibrante.
Esse comportamento pode ser comparado a um pedido de socorro. O tostão está tentando se adaptar às condições adversas, concentrando energia nas raízes e reduzindo a produção foliar. É como se ele estivesse “economizando recursos” para sobreviver. O resultado, porém, é uma planta que perde sua função ornamental e se torna rala e sem graça.
A luz é o combustível da fotossíntese. Sem ela em quantidade suficiente, nenhuma planta se desenvolve bem — e com o tostão não é diferente. Mesmo sendo resistente à meia-sombra, ele precisa de ao menos algumas horas de sol indireto por dia para manter folhas grandes e vigorosas.
Solução: posicione a planta em locais com luz filtrada ou sol da manhã. Ambientes muito sombreados tendem a provocar o encolhimento das folhas. Se cultivado em áreas internas, aproxime-o de janelas ou use iluminação artificial complementar.
O tostão gosta de umidade, mas não de encharcamento. Quando o solo permanece molhado por muito tempo, as raízes começam a apodrecer e a planta responde encolhendo suas folhas.
Solução: certifique-se de que o vaso tenha boa drenagem e que o solo seja leve, aerado e rico em matéria orgânica. Uma mistura de terra vegetal, areia grossa e húmus de minhoca funciona muito bem.
Se você já corrigiu a iluminação e o solo está bem drenado, mas mesmo assim as folhas continuam pequenas, é hora de prestar atenção na nutrição. E aqui entra o grande protagonista desta história: o magnésio.
Esse micronutriente é fundamental para a formação da clorofila — o pigmento que dá cor às folhas e permite a fotossíntese. Quando a planta está com deficiência de magnésio, ela tende a produzir folhas menores, menos verdes e mais frágeis.
O sal amargo, ou sulfato de magnésio, é um suplemento natural rico em magnésio e enxofre, que atua diretamente na melhora do metabolismo da planta. Ele é barato, fácil de encontrar em farmácias e lojas de jardinagem, e sua aplicação pode fazer milagres em poucos dias.
Como usar:
Com o uso regular, é comum observar que as folhas voltam a crescer maiores, mais brilhantes e com coloração intensa. Além disso, o crescimento fica mais uniforme, e a planta retoma sua aparência de tapete verde e denso.
Se o seu tostão está muito ralo, com muitos espaços sem folhas e aparência desgastada, talvez seja a hora de uma poda mais agressiva. Corte todos os ramos pela metade e adube em seguida. A planta vai reagir emitindo novos brotos, que crescerão com mais vigor e folhas maiores — especialmente se o sal amargo fizer parte da recuperação.
Ver o tostão com folhas miúdas é frustrante, mas não é o fim da linha. Com atenção à luz, ajustes no solo e o uso estratégico do sal amargo, é possível transformar completamente o visual da planta. O segredo está em observar os sinais, agir com rapidez e nutrir com inteligência. O brilho, o volume e a beleza do seu tapete verde podem voltar — e com ainda mais força.
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