Setor de beleza atrai mulheres empreendedoras

O setor de beleza está entre os preferidos das mulheres que buscam empreender no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora, essa área, junto ao segmento de moda e alimentação, tem uma representatividade feminina em torno de 70%.

A identificação das mulheres com o mercado

Cintya Batista, CEO da Magic Color, acredita que, por ser um mercado majoritariamente voltado às mulheres, existe uma identificação maior pelo assunto, o que acaba as atraindo para o setor. “Nós compreendemos melhor as necessidades, os desejos e os desafios do público feminino, e isso nos permite atender às demandas de forma mais empática e precisa”, conta.

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Como hairstylist, Cintya via de perto as reais necessidades de suas clientes e identificou uma carência do mercado por um produto que auxiliasse seu trabalho e deixasse as mulheres mais satisfeitas com seus cabelos. Foi a partir dessa constatação que ela criou a Magic Color, empresa de produtos capilares especializada em matizadores para a manutenção de colorações.

O fortalecimento do empreendedorismo feminino no setor de beleza fomenta uma cultura de equidade, ampliando as oportunidades e quebrando estigmas de gênero (Imagem: Monkey Business Images | Shutterstock)

O impacto da liderança feminina no empoderamento

A empresária acredita ainda que muito do sucesso de sua empresa e do mercado de beleza como um todo está na conquista das mulheres por cargos de liderança. “Ter mulheres representando, criando e liderando empresas traz autenticidade. E a consumidora se identifica com isso”, explica.

Esses exemplos de sucesso também criam uma cadeia de empoderamento, estimulando um movimento cada vez mais crescente de mulheres empreendedoras, quebrando barreiras de gênero e incentivando uma maior igualdade no mercado de trabalho.

“A representatividade feminina não só enriquece o setor da beleza com novas ideias e soluções mais conectadas às reais necessidades do público, mas também fomenta uma transformação cultural mais ampla, promovendo equidade e empoderamento”, completa.

Por Camila Hirano

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