O governador Claudio castro participou da abertura do evento no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca (FOTO DIVULGAÇÃO ALERJ)
Referência na produção de petróleo e gás natural no Brasil, o Rio de Janeiro sediou, na quinta-feira (10), no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, o seminário “A Força do Petróleo do Rio de Janeiro – Um Gigante Energético”, promovido pela Secretaria de Energia e Economia do Mar (Seenemar), do Estado do Rio de Janeiro. O evento reuniu autoridades, especialistas e executivos do setor em discussões em torno dos desafios e oportunidades da indústria de óleo e gás.
O seminário contou com a presença do governador Cláudio Castro, e do secretário de estado de Energia e Economia do Mar, Cássio Coelho. Também participaram líderes do setor privado, como Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo; Sylvia Anjos, diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras. Palestraram ainda Telmo Ghiorzi, CEO da Associação Brasileira das Empresas de bens e Serviços de Petróleo; e Beyza Ozdemir, diretora geral da Karpowership Brasil. Outros palestrantes foram John Forman, conselheiro do Instituto de Petróleo Gás e Energia; e Robson Carneiro, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RJ. Também palestrou Renato Regazzi, chefe de Gabinete do Sebrae-RJ, dentre outros, nos painéis sobre temas ligados às potencialidades do estado no setor de energia.
A programação incluiu debates sobre novos investimentos na Bacia de Campos; gás natural como matriz energética; regulação e fiscalização no setor de combustíveis; , inovação tecnológica no setor de óleo e gás; panorama de royalties e participações governamentais; e próximos passos rumo combustíveis do futuro; e em Novas Políticas do setor de óleo e gás. O evento também abordou temas como empregos na economia azul, focado em projeto da Seenemar-RJ destinado a qualificar mão de obra para atuação no setor.
Com investimentos mapeados superiores a US$ 85 bilhões (cerca de R$ 510 bilhões) até 2030, o estado se consolida como um dos maiores polos da indústria petrolífera global, com expectativa de gerar mais de 70 mil postos de trabalho no período. O Rio de Janeiro segue mirando no petróleo e no gás para impulsionar seu desenvolvimento, mas olha também para as energias renováveis de modo a construir um futuro energético mais diversificado, resiliente e justo para todos.
Números consolidados de 2024 da Secretaria de Fazenda apontam que a extração de petróleo e gás correspondeu a mais de 90% das exportações do estado, movimentando cerca de R$ 41,72 bilhões. “É muito difícil discutir sobre liderança no setor de óleo e gás e não falar sobre o nosso estado. Os números mostram que o Rio de Janeiro é, sim, a capital energética do Brasil, é o local mais importante desse setor”, frisou Castro.
Maior produtor de petróleo do país: 89% da produção nacional.
Maior produtor nacional de gás natural: 76% da produção do Brasil.
Segundo maior produtor de biogás: 327 milhões de m³/ano.
Segundo maior produtor de biometano: com 80,3 milhões m3/ano.
Se fosse um país, o RJ seria o 10º maior produtor de petróleo do mundo.
A Seenemar-RJ vem investindo na economia verde e economia azul.
Foco em transição energética para ser referência em geração de energia limpa.
Esforço para se fortalecer como um hub nacional de transição energética.
Projeto-piloto de eólica offshore em parceria Petrobras/Seenemar-RJ.
Substituição do diesel pelo gás natural veicular.
Inclusão de biometano na rede, com emissão líquida nula de CO2.
Incentivo a empresas produtoras de energia termoelétrica a partir do gás natural.
Corredores com abastecimento de veículos pesados com gás natural e biometano.
Projeto-piloto com dois ônibus intermunicipais movidos a gás natural e biometano.
Avanço no Marco Regulatório para o Mercado Livre de Gás Natural Renovável.
Ao participar da primeira edição do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia Oil & Gas 2025, promovido na Fundação Getúlio Vargas, no dia anterior, o governador Cláudio Castro defendeu a reformulação do pacto federativo a respeito da distribuição dos royalties de petróleo. Segundo ele, os recursos destinados à União devem ser revertidos para que o próprio Rio invista em infraestrutura, além de promover melhores condições para a população e para o empresariado.
O governador declarou ser injusto que o estado detenha 90% da produção nacional e não tenha recursos para entregar obras de infraestrutura para a população. “O Rio tem uma dívida de mais de R$ 175 bilhões, ainda que a União arrecade aqui R$ 460 bilhões por ano. Uma indústria como essa não pode ser enxergada apenas como uma perspectiva de dividendos e resultado primário da União, sendo que é um setor que pode trazer muita justiça social e atividade econômica”, destacou.
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