Dr. Rubão e Aarão tiveram os nomes associados às investigações que vieram à tona nesta quarta-feira (16) (FOTOS REPRODUÇÃO)
Com situação política ainda em suspense, o ex-prefeito de Itaguaí, Rubem Vieira de Souza, o Dr. Rubão (Podemos), vê-se em nova encrenca. Ele é um dos sujeitos no centro de uma operação que a Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (16). A PF segue os passos de uma organização criminosa acusada no envolvimento em lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, caixa dois e obstrução da Justiça. O ex-prefeito de Mangaratiba, Aarão de Moura Brito Neto (PP), que no ano passado tentou voltar à prefeitura, também está entre os alvos da operação.
O caso ganhou repercussão nacional, com manchetes em diversos veículos de imprensa país afora. Segundo a PF, os suspeitos teriam atuado diretamente para beneficiar candidaturas nas eleições de 2024, causando um prejuízo bilionário aos cofres públicos. Além de Rubão e Aarão, o prefeito de Cabo Frio, Dr. Serginho (PL), e o deputado estadual Valdecy da Saúde (PL) também são alvos da ação é desdobramento da primeira fase da Operação Teatro Invisível, deflagrada em setembro do ano passado.
Cumprindo mandados de busca e apreensão, os investigadores da PF visitaram endereços ligados aos investigados em Itaguaí, Mangaratiba, São João de Meriti e Cabo Frio, além de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 3,5 bilhões em bens dos envolvidos e a suspensão das atividades de oito empresas que estariam ligadas ao grupo.
De acordo com a PF, a organização tentou destruir provas armazenadas digitalmente, para evitar a responsabilização criminal de seus membros. Também teria usado recursos não declarados para beneficiar candidatos nas eleições de 2024. A investigação segue em andamento para identificar outros envolvidos e possíveis ramificações do esquema. Se forem condenados, os investigados podem cumprir penas que somadas ultrapassam 27 anos de prisão.
As denúncias dão conta de que os suspeitos têm ligações com companhias que manipularam processos licitatórios em pelo menos nas quatro cidades do estado. Também há indícios de um esquema ordenado de lavagem de dinheiro com o uso de contas de passagem, dinheiro em espécie e aquisição de bens de alto valor.
Outras informações revelam suspeitas de que os envolvidos aliciavam pessoas para circularem sistematicamente em locais de grande movimento disparando notícias falsas com o objetivo de influenciar o resultado das eleições, numa tentativa de prejudicar adversários. Os coordenadores do grupo, por sua vez, recebiam valores maiores e eram responsáveis por organizar as ações. As apurações também identificaram o uso de “laranjas” em cargos públicos para manter o funcionamento do esquema durante os períodos eleitorais. Durante a primeira fase da operação, a PF prendeu quatro pessoas em São João Meriti, e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão.
Depois da repercussão do caso, as prefeituras de Itaguaí e de Mangaratiba se pronunciaram, sustentando, respetivamente, que não tem nada a declarar sobre o assunto, e que não tem um posicionamento sobre o caso. Já a assessoria de imprensa de Dr. Rubão se limitou a informar que sua gestão não contratou nenhuma empresa com proposta de disseminar fake news. O Atual tentou contatos telefônicos com Aarão e com Dr. Rubão, mas até o fechamento dessa matéria não obteve respostas.
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