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As orquídeas são plantas de beleza delicada e presença marcante, mas que exigem alguns cuidados específicos para se manterem saudáveis. Entre os problemas mais comuns que surgem no cultivo doméstico está o amarelamento das raízes. Esse sinal, muitas vezes ignorado ou mal interpretado, pode indicar um problema sério na drenagem do vaso. Compreender o que isso significa e como corrigir o ambiente da planta é fundamental para garantir floração vigorosa e folhagem saudável o ano todo.
Diferente da maioria das plantas de vaso, as orquídeas não gostam de solos compactos e úmidos constantemente. Isso porque elas são, em sua maioria, epífitas — ou seja, vivem sobre outras plantas na natureza, agarradas em galhos de árvores onde recebem boa circulação de ar e drenagem eficiente. Suas raízes são adaptadas a esse ambiente: absorvem umidade do ar, respiram e precisam de espaço para crescer livres.
Quando cultivadas em casa, se essas raízes começam a amarelar, perder firmeza ou apodrecer, é sinal de que algo está errado — e na maioria dos casos, o culpado é o excesso de água associado a substratos inadequados e falta de drenagem.
Uma orquídea saudável possui raízes firmes, geralmente de coloração verde-clara a prata (quando secas). Elas são espessas, carnudas e reagem bem à rega, ficando verdes após absorverem água. Já as raízes amareladas indicam um dos seguintes problemas:
Raízes muito moles, marrons ou com cheiro desagradável são sintomas mais avançados de podridão, exigindo intervenção imediata.
Muitas pessoas cultivam orquídeas em vasos decorativos sem furos, acreditando que são ideais para ambientes internos. Mas, sem drenagem eficiente, a água se acumula, afoga as raízes e cria um ambiente favorável ao surgimento de fungos e bactérias.
Outro erro comum é o uso de substrato errado, como terra vegetal ou fibra de coco muito fina. Esses materiais retêm umidade em excesso e impedem a circulação de ar, sufocando a planta.
Certifique-se de que o vaso tenha furos amplos no fundo. O ideal é usar vasos próprios para orquídeas, que possuem aberturas laterais e permitem melhor circulação de ar.
Evite cachepôs ou vasos de cerâmica sem drenagem. Se quiser manter o visual decorativo, posicione o vaso de cultivo dentro do cachepô, mas sempre com uma camada de argila expandida no fundo, sem contato direto com a água acumulada.
Se o substrato estiver encharcado ou compactado, a troca é essencial. Use uma mistura própria para orquídeas, que pode incluir:
Evite substratos que virem “lama” com o tempo. A ideia é permitir que a água passe rápido e que o ar circule entre as raízes.
Durante o replantio, aproveite para fazer uma limpeza nas raízes. Use uma tesoura esterilizada para remover partes moles, amareladas ou escuras. Deixe apenas as raízes firmes e saudáveis.
Após a poda, você pode polvilhar canela em pó nas áreas cortadas, pois ela possui propriedades antifúngicas e cicatrizantes.
A orquídea deve ser regada somente quando o substrato estiver seco ao toque. Isso varia conforme o clima da sua região, mas no geral:
Nunca deixe água acumulada no fundo do vaso ou no pratinho. Isso é o principal gatilho para o amarelamento das raízes.
Orquídeas são resilientes e, quando recebem os cuidados certos, respondem com crescimento vigoroso e florações surpreendentes. Corrigir a drenagem e cuidar bem das raízes é o primeiro passo para garantir uma planta saudável por muitos anos.
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