Sebrae Rio lança Encadear Summit Rio de Janeiro, evento que pretende reunir pequenas e grandes empresas para fomentar a retomada da economia fluminense
OPORTUNIDADE Proprietários de micro, pequenos e médios negócios no estado do Rio de Janeiro têm mais uma oportunidade de receber apoio, incentivo e orientação para aproveitarem as melhores janelas de negócio, aumentando suas condições de superar os momentos econômicos adversos, agravados ainda com o advento da pandemia do coronavírus.
Essa é a proposta do evento Encadear Summit 2020, que vai reunir virtualmente, de 25 a 28 de agosto, pequenas e grandes empresas em uma programação que tem como ponto central a retomada da economia do estado do Rio. Esse esforço é uma iniciativa do Sebrae Rio, em parceria com a Fecomércio-RJ e o Senac-RJ, contando com apoio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais.
O Sebrae Rio informou que o encontro será totalmente online e terá o objetivo de apresentar vantagens e oportunidades das relações comerciais entre pequenas e grandes empresas, contribuindo para mitigar os impactos da pandemia na economia, principalmente, por meio do apoio aos pequenos negócios. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo link https://lp.absuite.com.br/lp/EAZ/encadear-summit.
Ainda segundo o Sebrae Rio, durante os quatro dias do evento, representantes das empresas Alterdata, Assim Saúde, Braskem, ICN, Subsea7, Cluster Tecnológico Naval, Codemar, Eletronuclear, Equinor, GE Aviation, GNA, Hospital de Olhos de Niterói, Lojas Renner, Log-in, Naturgy, Petrobras, RIOGaleão, Steffen e Unimed vão participar do evento e de sessões virtuais de negócios, apresentando suas políticas de compra às micro e pequenas empresas interessadas em fornecer seus produtos e serviços. Também durante o evento, dia 27, haverá o lançamento do Programa Encadeamento Produtivo, fruto da parceria entre a Itaguaí Construções Navais e o Sebrae Rio, para o desenvolvimento de 20 pequenos fornecedores da cadeia produtiva do setor de defesa, seguido de uma sessão de negócios às 10h.
O Sebrae Rio informa que até o momento já há a confirmação de 160 pequenas empresas no encontro virtual. “A proposta é promover um grande debate acerca de estratégias de superação da crise, integração e dinamização econômica dos setores de saúde, energia e logística, promovendo um novo olhar sobre relações empresariais que podem ser construídas para a superação da crise e a retomada da economia, por meio do fomento aos pequenos negócios”, acentua Sergio Malta, diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio.
Presidente do Sistema Fecomércio RJ e do Conselho Deliberativo do Sebrae Rio,
Antonio Florencio de Queiroz Junior também destaca a relevância da iniciativa. “Eventos como o Encadear, que aproximam empresas de diferentes portes e atividades buscando motivar negócios e parcerias, são cada vez mais necessários no ambiente empresarial. Tenho muito orgulho em ver Sebrae, Fecomércio e Senac atuando de forma complementar e com objetivos comuns. Iniciativas como essa geram oportunidades e colaboram de forma ímpar para a sustentação das micro e pequenas empresas nesta retomada econômica que o estado do Rio tanto necessita”, ressaltou.
Experiências práticas também serão enfocadas
Durante o Encadear também serão realizadas nove palestras e seis painéis sobre competitividade, inovação e oportunidades de negócios, com apresentação de casos práticos de encadeamento produtivo na cadeia de valor das grandes organizações, além do lançamento do 1º Encadeamento Produtivo Virtual PICPlast, em parceria com a Braskem. Um dos cases que será apresentado é o da Carangola Log, que passou de 12 para 200 funcionários após a participação no Programa de Encadeamento Produtivo do Sebrae Rio. “Atualmente, nossa empresa representa a Advanced Goup Systemn Engineering na América Latina”, afirma a empresária Daniela Salvini.
Outro exemplo de sucesso do programa é a Usinar, que passou a fornecer para uma empresa americana que participa de projeto mundial de desenvolvimento de peças de um novo motor aeronáutico. “A perspectiva é que em dois anos o comércio internacional represente 30% do faturamento da empresa”, destaca Geraldo Coutinho, sócio da Usinar.
Benefícios destacados para ambos os lados
Para as grandes empresas, os benefícios de participar do programa são e redução de custos, otimização de investimento para o desenvolvimento de base de fornecedores, e o aumento do potencial de inovação, dentre outros. Para as pequenas empresas, além de fornecer para as âncoras, há o aprimoramento de processos, com a melhoria da produtividade e da competitividade, geração de mais empregos e criação de oportunidades de desenvolvimento sustentável na localidade que atuam, entre outras vantagens. “Os empreendedores, as pequenas e médias empresas são propriamente dito o desenvolvimento econômico. Geram grande renda, empregos, dão resultado e mais do que isso, oportunidade”, afirma Marcelo Lopes, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro.
Sebrae Rio espera reunir 700 participantes
A expectativa é reunir durante o evento cerca de 700 participantes, entre executivos do setor de suprimentos, de desenvolvimento de produtos e inovação, marketing e de distribuição, além de empresários de micro e pequenas empresas que fazem parte dos projetos de encadeamento produtivo do Sebrae Rio, por meio da convergência das cadeias produtivas dos setores de energia, saúde e logística, entre outros.
De acordo com o Michael Porter, professor da Harvard Business School, com interesse nas áreas de Administração e Economia, e autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade, a parceria entre grandes e pequenas empresas, por meio do valor compartilhado, é uma importante estratégia de negócios, além de promover uma maior produtividade, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.
Resultados promissores no estado do Rio
Se depender do currículo do Programa de Encadeamento Produtivo (PEP) no estado do Rio nos últimos cinco anos, a participação é altamente recomendável, uma vez que, no período, de um total de 1400 pequenas empresas que dele participaram, 62% delas tiveram aumento médio de 35% no faturamento; 45% aumentaram o número de pessoas ocupadas; 45% viram sua lucratividade crescer, em média, 26%; e 69% alcançaram aumento médio de 27% da produtividade.
Entre as grandes empresas fluminenses participam do programa, 70% delas aumentaram a participação de pequenas empresas no seu volume de compras e 60% no volume de vendas, e 50% perceberam atualização tecnológica de produtos ou processos de seus fornecedores e 60% de seus pequenos distribuidores.
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