Primeira fase do leilão: agora, são 21 municípios na segunda fase, ao invés de sete (Rogério Santana / Governo do RJ)
A expectativa do prefeito Rubem Vieira (Podemos), Prefeito de Itaguaí, é grande. Segundo ele tem dito em diversas lives, os investimentos da instituição que arrematar a área em leilão que acontece na quarta-feira (29) são bastante significativos e podem ser decisivos nos esforços de evitar mais enchentes e resolver a confusão entre galeria pluvial e rede de esgoto que existe na cidade.
Trata-se da segunda fase do leilão da concessão dos serviços públicos de saneamento, que ocorre na B3 (Bolsa de Valores), em São Paulo. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, estará presente.
21 MUNICÍPIOS
O projeto prevê R$ 4,7 bilhões de investimentos para universalizar os serviços de saneamento nos 21 municípios que participam do bloco, com cerca de 2,7 milhões de pessoas beneficiadas. O valor da outorga mínima é de R$ 1,16 bilhão, com um total de R$ 1,5 bilhão de outorga variável para os municípios em 35 anos. Além disso, nesta fase também estão previstos R$ 13,6 bilhões de investimentos em operação e manutenção ao longo de 35 anos.
Compõem o bloco, além de Itaguaí, os municípios Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Carapebus, Carmo, Itatiaia, Macuco, Natividade, Paracambi, Pinheiral, Piraí, Rio Claro, Rio das Ostras, Rio de Janeiro (Zona Oeste/AP-5), São Fidélis, São José de Ubá, Sapucaia, Seropédica, Sumidouro, Trajano de Moraes e Vassouras.
“A concessão dos serviços de saneamento já está mudando a história do nosso estado. Conseguimos reunir mais municípios nesta segunda etapa, e agora mais pessoas serão beneficiadas com os serviços de saneamento. Nossa expectativa é que seja mais um sucesso, como na primeira fase. Serão mais investimentos e ainda mais pessoas beneficiadas”, disse o governador Cláudio Castro.
Na primeira fase do leilão eram sete municípios e 1,9 milhão de pessoas beneficiadas.
SEM AUMENTO E MAIS EMPREGOS
Outro ponto importante do edital, enfatiza o governo do estado, é que não haverá aumento real da tarifa atual da Cedae. A tarifa social, que hoje alcança 13 mil pessoas, chegará a 136 mil pessoas. Com o novo projeto a expectativa é de geração de 4,7 mil empregos diretos e indiretos.
O documento também estipula investimentos mínimos para o Rio Guandu, de R$ 1,1 bilhão nos cinco primeiros anos, para reduzir a poluição na bacia. Além de investimentos de R$ 354 milhões em favelas não urbanizadas na AP5 (parte da Zona Oeste do Rio), com obrigatoriedade da continuidade da prestação do serviço.
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