Grupo de Trabalho sobre energia nuclear do governo do RJ se reúne para traçar estratégias

A Secretaria Estadual de Energia Nuclear e Economia do Mar do Estado do Rio de Janeiro (Seenemar) se reuniu com o Grupo de Trabalho (GT) de Comunicação Nuclear nesta sexta-feira (7) para discutir o Plano de Comunicação que visa estabelecer as ações estratégicas para demostrar os benefícios da utilização da matriz energética nuclear.

O grupo, criado pela Seenemar, tem como missão promover a conscientização junto à população fluminense da importância do uso da energia nuclear, além no setor energético, no setor da medicina, da agricultura e da indústria desenvolvimentista e armamentista.

As ações de marketing apresentadas são focadas na desmitificação do assunto nuclear e, principalmente, no esclarecimento da importância e benefícios da sua aplicação seja na geração de energia limpa bem como no tratamento do câncer, no diagnóstico de doenças a partir do chamado raio-X, na fabricação de medicamentos, bem como no estudo dos solos, plantas e animais; na conservação de alimentos e na geração de emprego e renda.

Segundo João Pedro Leal, coordenador de Energia Nuclear da Seenemar, idealizador do GT de Comunicação Nuclear, o propósito principal é o da conscientização: “Queremos conscientizas as pessoas sobre energia nuclear e sua perspectiva da descarbonização; do seu poderio no âmbito tecnológico, no desenvolvimento e pesquisa, e empregabilidade”.

AVANÇOS GRADUAIS

O Rio de Janeiro se destaca no setor nuclear entre os demais estados da federação por abrigar as usinas nucleares em Angra dos Reis e desponta, consequentemente, no setor da pesquisa.

Apesar de criado recentemente, GT de Comunicação Nuclear é um grupo coeso e focado na missão de desmitificar e esclarecer. No primeiro momento, o grupo busca estabelecer as metas e a definição dos canais de comunicação para avançar no propósito educacional. O consenso comum do grupo foi estabelecer a agenda de trabalho e eventos para o ano de 2024.

COMPOSIÇÃO DO GT

O GT de Comunicação Nuclear é composto por todas as empresas públicas ligadas à matriz – Nuclep, Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Eletronuclear e Empresa Gerencial de Projetos Navais  (Emgepron), ligada ao Ministério da Defesa –, pela Itaguaí Construções Navais (ICN), empresa privada responsável pela fabricação dos submarinos do Programa de Submarinos da Marinha do Brasil (Prosub), pela Marinha do Brasil e entidades públicas: Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul),  Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben) e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Rederal do Rio de Janeiro (UFRJ).