URGÊNCIA A família do jovem Igor Victor Ricardo Fonseca Simões, de 26 anos, está pedindo ajuda para conseguir encontrar um doador medula óssea para o rapaz, que mora no bairro Lagoinha, em Nova Iguaçu, próximo da ponte sobre o Rio guandu. Familiares contam que há cerca de cinco meses Igor começou a se sentir mal e em setembro a família e amigos começaram a fazer a campanha para ajudar a achar um doador compatível. Muitas pessoas já fizeram o cadastro no Instituto Nacional do Câncer (Inca), mas até o momento não foi encontrada uma medula compatível. Igor está internado do Hospital Fundação do Câncer, no Méier.
Na terça-feira (26), um ônibus saiu do bairro Lagoinha para levar os doares até o Inca. Mas até o fechamento dessa edição ainda não tinha sido encontrado um doador compatível. No Rio de Janeiro, além do Hospital Pedro Ernesto, o Inca também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea. O atendimento é de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h30. O Inca atende também aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (21) 3207-1580.
FOTO REPRODUÇÃO UMA CORRENTE do bem mobilizou um ônibus para levar doadores, mas um compatível ainda não foi encontrado
O Inca fica na Praça Cruz Vermelha, 23, no Centro do Rio. Já o Hospital Pedro Ernesto fica na Boulevard 28 de Setembro, 77, em Vila Isabel. É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros localizados em todos os estados do país. Os hemocentros regionais ou mais conhecidos como bancos de sangue públicos, são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Os dados são agrupados em um registro único e nacional. Um indivíduo pode ser voluntário para a doação de sangue, de medula ou de ambos. É importante que este desejo seja explicitado no momento do cadastro. Quem se dispuser a ajudar deve informar que a doação é em nome do paciente Igor Victor Ricardo Fonseca Simões. “Eu preciso de sua ajuda”, diz ele.
Doença tem origem em distúrbio que atinge células da medula óssea
Instituição referência em medicina de alta complexidade, pertencente à Rede Ímpar, que é formada por seis hospitais localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o Hospital 9 de Julho informa em seu site que a mielodisplasia é provocada por um distúrbio no funcionamento das células da medula óssea, provocando problemas como anemia, diminuição da imunidade e dificuldades de coagulação do sangue. Ainda segundo o site do Hospital 9 de Julho, a enfermidade impede que as células-tronco produzam adequadamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas, elementos presentes no sangue.
No site do Hospital 9 de Julho, uma especialista informa que os principais sintomas da patologia são cansaço, fraqueza, sonolência excessiva, ocorrência frequente de infecções e surgimento de manchas pelo corpo. Ela acentua que para fazer o diagnóstico podem ser necessários exames como o hemograma, mielograma (que avalia o funcionamento da medula óssea), cariótipo (para analisar a quantidade e estrutura dos cromossomos) e biopsia da medula óssea. São exames que vão determinar se o paciente tem mielodisplasia ou outras doenças que também resultam em anemia, como a deficiência de ferro.
OLHO:
Um indivíduo pode ser voluntário para doar sangue, medula ou ambos, mas é importante que este desejo seja explicitado no cadastro. Quem se dispuser a ajudar deve informar que a doação é em nome do paciente Igor Victor Ricardo Fonseca Simões. “Eu preciso de sua ajuda”, diz ele.
FOTO REPRODUÇÃO O JOVEM Igor Simões está internado do Hospital Fundação do Câncer, no Méier
Redação
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