Lição de casa: Renato Regazzi e Robson Carneiro recebem o certificado que atesta o carbono zero na realização do seminário (FOTO DIVULGAÇÃO/FACERJ)
As oportunidades de negócios cooperativistas na Economia do Mar do Rio de Janeiro, estado que, embora seja o terceiro menor do país, possui o terceiro maior litoral dentre os demais, com uma orla que se estende por 636 quilômetros, estiveram no centro das discussões do II Seminário Economia do Mar Bacias e Baías Fluminenses. A iniciativa foi da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj), realizada na quinta-feira (3), no São Gonçalo Shopping. O esforço da Facerj é reforçado por entidades como o Sebrae-RJ, a Fecomércio-RJ. E ainda a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro, e a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro.
O evento, com cobertura jornalística do Jornal Atual, teve a participação de representantes de diversas entidades públicas e privadas. Ele reuniu mais de 300 pessoas em torno de discussões sobre as potencialidades das baías. Os cocram as da Ilha Grande, da Guanabara, de Sepetiba, e de Campos, bem como da Economia do Mar no Rio de Janeiro. Elas se organizam em segmentos como portuário e logístico, de petróleo e gás, de pesca e aquicultura, náutico e de turismo marítimo. Além do de construção e reparação naval, de biotecnologia marinha, de eventos e de gastronomia, dentre outros. O foco foi também na exploração cooperativada de todos esses clusters. O presidente da Nuclep, Carlos Henrique Seixas; e o diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Porto Sudeste, Ulisses Oliveira, marcaram presença. Eles participaram do Painel “Baía de Sepetiba: governança, recuperar para renascer”, o segundo da programação.
Um dos projetos decorrentes do esforço conjunto proposto pela Facerj é o da certificação Selo Azul – Cidades Costeiras, desenvolvida com foco na Economia do Mar. A iniciativa reconhece a excelência de municípios costeiros que adotarem práticas sustentáveis e de gestão responsável dos recursos marítimos. Inspirado em iniciativas globais, o Selo Azul reconhece prefeituras que mantêm altos padrões de governança, expressos em diversos compromissos. São destaques a sustentabilidade ambiental, comprometimento com a governança azul, o fomento ao desenvolvimento econômico, a integração social, a educação e a inovação.
Em mais uma das ações destinadas a fortalecer o associativismo no contexto da Economia do Mar, o presidente da Facerj, Robson Carneiro, e o chefe de Gabinete da Presidência do Sebrae-RJ, Renato Regazzi, marcaram presença num encontro promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Realizado na quarta-feira (2), em Salvador, ali oito entidades estaduais aderiram ao Manifesto do Associativismo pelo Desenvolvimento das Cidades Costeiras por meio da Economia Azul. Eles referendaram a “Carta de Salvador em prol da Economia Azul”, formatada em reunião com representantes de estados litorâneos do G50+ presentes ao encontro na Bahia.
O documento reafirma o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a prosperidade das comunidades costeiras do Brasil. Ele foca no associativismo e no empreendedorismo buscando construir um futuro mais justo, inclusivo e sustentável. No ano passado, a CACB já havia realizado um seminário sobre a Economia do Mar, em Brasília. Essa semana, na Bahia, após o primeiro Encontro Nacional de Integração do Associativismo, a CACB e representantes de cinco federações, dentre as quais a Facerj, e seis associações de sete estados litorâneos, formataram o manifesto dando mais um passo para fomentar o empreendedorismo nas cidades litorâneas.
O manifesto destaca pontos norteadores de atuação e define diversas ações para tratar da Economia do Mar: a realização de dois seminários, um nacional e outro internacional; o compromisso de buscar inserir o Brasil no debate internacional em entidades como a International Chambers of Commerce e o World Chambers Federation, além da identificação de fundos internacionais que possam apoiar as iniciativas. “Trata-se de uma expressão do desejo e atuação integrada das associações, federações e da CACB em prol de projetos e ações objetivas que vão transformar o Brasil em uma potência marítima sustentável global”, enalteceu o presidente da Facerj, Robson Carneiro.
Os destaques foram também para o empreendedorismo e o papel das pequenas empresas. “É uma iniciativa singular e inovadora no país, colocando o associativismo como protagonista dessa extraordinária agenda de desenvolvimento sustentável dos territórios marítimos brasileiros, fomentando as micro e pequenas empresas e o empreendedorismo azul, promovendo o desenvolvimento local através do associativismo”, reforçou o chefe de Gabinete da Presidência do Sebrae-RJ, Renato Regazzi.
Leia também: Mangaratiba e Itaguaí unem forças para preservação marítima
A lavanda, com sua fragrância envolvente e flores delicadas, é muito mais do que uma…
O Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jitsu Brasileiro (Pan IBJJF) é o maior torneio de jiu-jitsu brasileiro…
A Academia Itaguaiense de Letras (AIL) promoveu, na quinta-feira (27), no Faeworks Espaços Inteligentes, no…
Os convidados da quinta-feira (3) do Podcast Atual foram o ator Daniel Soares e os…
Na quarta-feira (2) é celebrado o Dia Mundial do Autismo, data instituída pela Organização das…
Aprenda a cultivar a sempre-viva com sol, solo e cuidados simples. Flores que duram anos…
This website uses cookies.