É assim que a zamioculca avisa que está sufocando no substrato - Imagem gerada por IA
Ela estava linda, viçosa e com as folhas brilhando, até que começou a amarelar de repente. Se você cultiva zamioculca e notou mudanças no vigor da planta, é bem possível que o problema esteja abaixo da superfície. Quando o substrato não oferece mais aeração ou drenagem adequadas, a planta dá sinais claros de que está “sufocando”. E ignorar esses alertas pode comprometer toda a saúde da sua zamioculca.
A zamioculca é conhecida por ser resistente e de baixa manutenção, mas mesmo as plantas mais duronas têm limites. Um dos primeiros sinais de sufocamento é a mudança na coloração das folhas, que passam de verde vibrante para um tom amarelado, começando geralmente pela base. Isso acontece porque o excesso de umidade, aliado à compactação do solo, impede as raízes de respirarem.
Outro indicativo é o apodrecimento da base dos caules. Ao toque, eles ficam moles, e se puxados, podem se soltar facilmente. Esse quadro costuma vir acompanhado de mau cheiro e, em casos mais avançados, raízes encharcadas ou inexistentes, pois a planta começa a necrosar de dentro para fora.
A zamioculca precisa de um solo leve, bem drenado e aerado. Com o tempo, o substrato vai se deteriorando, perdendo estrutura e se compactando — especialmente se for à base de terra comum ou substratos de baixa qualidade. Isso impede a troca gasosa das raízes, retém mais água do que deveria e cria um ambiente perfeito para fungos e bactérias se proliferarem.
Esse tipo de sufocamento pode ser silencioso no início. A planta até continua crescendo por fora, mas por dentro, a saúde do sistema radicular está comprometida. Quando finalmente os sinais aparecem nas folhas, o problema já está instaurado.
Se a sua planta está há mais de 2 anos no mesmo vaso, é hora de avaliar a necessidade de troca. Mesmo que pareça saudável, a renovação do substrato é uma medida preventiva essencial. O ideal é fazer a troca no final do verão ou início do outono, quando o calor diminui e a planta entra num ritmo mais lento de crescimento.
Durante a troca, aproveite para verificar as raízes. Se houver muitas raízes podres ou uma massa radicular muito apertada, é sinal de que o sufocamento já começou. Nesse caso, remova as partes doentes com uma tesoura esterilizada e deixe as raízes secarem algumas horas antes de replantar.
Para evitar que a planta volte a passar por isso, a escolha do substrato é decisiva. A mistura ideal deve conter:
Essa combinação oferece boa drenagem, leveza e impede o apodrecimento das raízes. Se quiser reforçar ainda mais, adicione um pouco de húmus de minhoca, que nutre sem pesar. No fundo do vaso, não esqueça de uma camada de drenagem com argila expandida ou pedrisco.
Após o replantio, é normal que a zamioculca leve alguns dias ou até semanas para reagir. Ela pode até parecer mais abatida nos primeiros dias, mas isso não é motivo de pânico. Evite regar nos primeiros três dias e deixe-a em local iluminado, mas sem sol direto, para que as raízes possam se adaptar sem estresse adicional.
Quando bem cuidada, a planta se recupera rápido. As folhas voltam a brilhar, novos brotos surgem com vigor e aquele visual robusto típico da zamioculca reaparece. É quase como ver uma planta renascer.
Zamioculca não reclama à toa. Quando ela mostra sinais, é porque algo realmente está fora do ideal. O maior erro é tratar os sintomas — como folhas amarelas ou murchas — sem olhar para o que acontece com as raízes. Aprender a ler esses sinais e agir de forma preventiva é o que garante uma planta forte por muitos anos.
Não se trata apenas de estética, mas de respeito ao ciclo natural da planta. O substrato é a base da vida da zamioculca. Quando ele falha, todo o resto desmorona. Por isso, não espere os sinais ficarem graves. Às vezes, o melhor cuidado é aquele que começa debaixo da terra.
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