Dra. Luanda Naiara
O Dia Mundial do Refugiado (20 de junho) é comemorado desde 2001 em todo o globo após uma resolução da ONU (Organização das Nações Unidas).
Refugiados são pessoas que foram obrigadas a sair de seu país por questões de perseguição política, religiosa, étnicas… Milhares de pessoas precisam fugir de seus lares e passam décadas ou até mesmo o resto da vida sem voltar para o seu lar e reencontrar a sua família.
Ao estudarmos sobre a II Guerra Mundial na escola é comum que venha a pergunta “Porque os judeus não saíram dos países perseguidos?”, considerando que a perseguição aos judeus e outros grupos étnicos ocorreu entre a década de 30 e 40 do século passado, há quase um século. Naquela época não existia redes sociais, as informações não eram atualizadas em tempo real para todo o globo, demorava até meses para que as pessoas soubessem de fato o que estava ocorrendo.
Bem diferente dos dias de hoje, quanto assistimos em tempo real um ataque terrorista na Síria, uma tragédia humanitária na Ásia. A fuga dos Sírios foi documentada 24h por dia, as fotos do menino sírio morto na praia foi capa de todos os jornais. E o que nos faz tão inertes com isso? Temos mais acesso a informação do que nossos antepassados na década de 30, eles talvez não pudessem ajudar os judeus pois sequer sabiam que eles viviam como escravos na Alemanha.
Porém, a nossa geração, nós sabemos tudo o que o povo árabe e africano estão passando, e qual o motivo de nos permitirmos ficar tão inertes?
O Brasil é um país majoritariamente de refugiados, a nossa família imperial é uma família refugiada, fugiram da perseguição do Napoleão Bonaparte, e pediram ajuda à Inglaterra para que pudessem chegar em segurança ao Brasil.
No início dos anos 1900 recebemos milhares de europeus que fugiam da guerra e da fome que assolava a Europa. Qual a diferença do refugiado europeu para o refugiado árabe, sul americano ou africano?
No Rio de Janeiro, mais precisamente nas proximidades do Campo de Santana, temos um Mesquita, uma Sinagoga e diversos templos Católicos, Protestantes e casas de mercadoria de religião matriz africana, e todo vivemos (ou vivíamos) em paz.
“Deus! Ó, Deus, onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito Que embalde desde então corre o infinito Onde estás, senhor Deus?…” – Diáspora, dos Tribalistas
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