O RASTRO de devastação divide a densidade verde em plena Serra do Caçador (FOTOS REDAÇÃO)
Num momento em que a preservação ambiental se transforma cada vez mais em discussão global, envolvendo as maiores autoridades mundiais, uma devastação sem precedentes numa importante área de Mata Atlântica está acontecendo a olhos vistos entre os municípios de Itaguaí e Seropédica. Até o momento, foi aberto, entre as localidades de Sá Freire, em Seropédica, e Caçador, em Itaguaí, um trecho de cerca de quatro quilômetros de extensão e cinco metros de largura, que soma uma área de 20 mil metros quadrados devastada. Segundo moradores, homens armados acompanham o vaivém das máquinas utilizadas para derrubar as árvores nativas, invadindo sítios e fazendas da região, sem autorização dos proprietários.
A supressão de vegetação de espécie nativa é protegida por leis federais e esse tipo de intervenção só pode ocorrer em casos excepcionais, com a devida autorização prévia de órgão ambiental. Do contrário, a ação é tipificada como crime ambiental. A devastação que se vê na região pode afetar a fauna silvestre e ainda prejudicar o curso de água existente na localidade.
Ao tomar conhecimento da denúncia, a reportagem do Jornal Atual entrou em contato com órgãos responsáveis por licenciamento, fiscalização e policiamento ambiental no estado para apurar se há autorização para o desmatamento. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis informou que não tem conhecimento do desmatamento e que, mesmo assim, não teria competência para emitir licença ambiental na localidade por entender que o assunto é de esfera municipal. Já o Instituto Estadual do Ambiente garantiu que encaminhou a denúncia ao setor técnico e que até a segunda-feira vai apurar se há autorização para a supressão da floresta nativa. O Comando de Polícia Ambiental, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, prometeu, por sua vez, que vai apurar a denúncia. No âmbito municipal, o Atual teve acesso à informação de que até o momento não há qualquer autorização que permita a derrubada da floresta em Itaguaí. No caso da Prefeitura de Seropédica, o Atual encaminhou email à secretaria de Meio Ambiente, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
O flagrante desmatamento que põe abaixo uma importante vegetação entre Itaguaí e Seropédica ganha força no vácuo instaurado pela precariedade nas ações de fiscalização, uma constatação que continua pondo em xeque o já mundialmente comentado descrédito do governo brasileiro no que se refere à proteção de suas áreas verdes, o que é lamentável!
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