De olho na bola

“Insatisfeitos” começam a pedir a cabeça de Tite

Está aberta a temporada de caça ao técnico da Seleção Brasileira, o que faz com que os “craques” do “insatisfeitos futebol clube” entrem em campo. Foi assim mesmo com seu antecessor, Dunga, isso há exatos três anos, porque o grupo que já não o aturava cismou – de graça – que seu prazo de validade estava vencido. O mesmo ocorre agora, e os que não suportam o sucesso do treinador querem vê-lo fora. Simples falta do que fazer, falar e escrever.

Os números do trabalho de Tite estão aí para qualquer um analisar e ver: na função, desde junho de 2016, ele dirigiu a Seleção 38 vezes, ganhando 30, empatando meia dúzia e só perdendo duas. Parem para pensar e concluam: que técnico no mundo mantém esse retrospecto, ou algo parecido, no mesmo tempo que ele? Mas, a força dos “entendidos” de futebol parece ser maior que a clareza dos números. Os dados são seguidamente ofuscados por falsos e equivocados argumentos utilizados pelos inimigos.

Interesse

Entendo muito bem que, para o torcedor, o que interessa são títulos. O time de cada um pode ganhar todas, mas se não conseguir levantar o caneco da competição que disputa, a cabeça do “professor” é a primeira a ser pedida. E não é diferente em se tratando de Seleção Brasileira, cujo material humano disponível na atualidade não é tão diferente como o dos demais concorrentes.

Milagre

E aí entram os chamados diferenciais, que em nosso caso tem nome: Neymar. O excepcional jogador, sempre envolvido em polêmicas, tanto futebolísticas quanto comportamentais, além das relacionadas à condição física, faz uma inegável falta. Tite faz o que pode, queimando pestana para tentar substituí-lo, mas não pode fazer mágica e nem tampouco vestir o uniforme dele, calçar suas chuteiras e entrar em campo para resolver a parada.

Consciência

Por tudo isso e mais alguma coisa que não há como argumentar por falta de espaço, é que gostaria que os caçadores de cabeça de plantão desse um tempo. Baixem suas bolas, guardem suas armas, pelo menos, temporariamente, e aguardem. Raciocinem que o futebol hoje em dia está muito igual, em termos de conjunto. Os bons resultados, em sua maioria, surgem graças a um ou outo lampejo de craque que atinja os “normais”.  Contra o bom time do Peru, neste sábado, torçam e poupem Tite.

Redação

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