A logística para a distribuição das doações contou com a definição de pontos de distribuição (Divulgação)
Os dois anos de uma aguda pandemia, agravados ainda por uma crise econômica sem precedentes nos últimos anos, empurrou um sem número de famílias para um sofrido quadro de vulnerabilidade social em que, não raro, faltava até insumos para as refeições mais básicas, como o café da manhã, o almoço e o jantar, uma vez que foram incontáveis as pessoas que de uma hora para outro perderam seus empregos e, portanto, suas fontes de renda.
Para algumas comunidades da região, nas cidades de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty, essa situação de insuficiência financeira foi sensivelmente amenizada através de campanhas que a Central Única de Favelas (Cufa) promoveu, mobilizando uma série de parceiros em torno da doação de cestas básicas destinadas a amenizar a fome alheia. “É um trabalho que vai criando braços”, ilustra Valéria, citando o caso da moradora do Parque Primavera, que depois de beneficiada desde o início da pandemia, passou a integrar o grupo de voluntários para ajudar a outras pessoas de sua comunidade.
Representante da Cufa na região, a líder comunitária e mobilizadora social Valéria de Souza disse ao Atual que as cestas básicas vem sendo distribuídas desde o mês de julho, e que somente em dezembro mil famílias foram beneficiadas. Segundo Valéria, empresas como Vale, Eletrobrás e Eletronuclear contribuíram para que as doações chegassem a comunidades como Engenho, Ibirapitanga, Coroa Grande, Sem Terra, São Campelo, Chaperó, Sase, Califórnia, Piranema e Centro, em Itaguaí; de Itacuruçá, Muriqui, Ilha da Gamboa, Águas Lindas, Marambaia e das Ruínas, em Mangaratiba; e até na aldeia indígena Sapukai, em Angra dos Reis.
A mobilização para a distribuição dos donativos contou ainda com a participação de voluntários dos projetos Mães das Favelas, Abema, Mãos que Ajudam e Tarde com Maria, além de integrantes da Igreja Presbiteriana de Mangaratiba e do Santuário Cristo Redentor. A tarefa contou também com a colaboração da Orquestra Jovem de Itaguaí e da Diocese de Itaguaí, que cedeu espaço usado como depósito para a distribuição aos moradores de comunidades próximas do Centro. Valéria conta que ao longo de toda a mobilização na região foram distribuídos, além das cestas básicas, produtos de higiene e limpeza, pães, tintas e massa corrida.
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