FOTO WELINGTON CAMPOS
Mais quatro requerimentos de informações solicitando explicações do prefeito Carlo Busatto Junior, o Charlinho, foram aprovados durante a sessão da Câmara Municipal de Itaguaí (CMI) desta terça-feira (2). Porém, o que causou maior polêmica foi um comunicado publicado pela Prefeitura de Itaguaí nas redes sociais, relacionando a precariedade na coleta de lixo na cidade ao imbróglio que envolve a Ciclus e a Prefeitura do Rio. O assunto não passou despercebido por alguns vereadores, que criticaram a manifestação da prefeitura.
Segundo a Prefeitura de Itaguaí, devido a problemas no Aterro Sanitário de Seropédica (Ciclus) e na Prefeitura do Rio (Comlurb), poderá ocorrer atraso no serviço de coleta de lixo. “Os caminhões que prestam serviço em nossa cidade estão enfrentando filas enormes para o descarrego do lixo. Informamos ainda que nos mantemos em pleno exercício do serviço para manter o fluxo do nosso trabalho em ordem”, acentua o texto.
O vereador André Amorim considerou a nota um absurdo. Segundo o parlamentar, o problema da coleta de lixo em Itaguaí não é de agora, e, sim, há mais de um ano. “Prefeito, quem está precisando de um descarrego é o senhor. Essa nota é chamar a população de besta. Falar que o problema da coleta em Itaguaí vem da Ciclus e da Comlurb, pelo amor de Deus, isso é mentira!”, ressaltou. Suas palavras ganharam o reforço da agência que presta serviço à Ciclus. Segundo ela, o problema envolvendo a Ciclus e a Prefeitura do Rio em nada interfere no funcionamento do complexo localizado em Seropédica. Os efeitos do impasse, ressalta a agência, estão todos restritos à cidade do Rio de Janeiro.
André Amorim denunciou ainda que a empresa que presta serviço de varrição e capina não recebe há meses e seus funcionários, muitos de Itaguaí, estão sem receber salários. “Por que não colocar essas faturas em dia? Por que está pagando coisas da Litorânea?”, questionou o vereador.
Mais Requerimentos de Informações direcionados a Charlinho
Um dos Requerimentos de Informações endereçados ao prefeito Charlinho foi do vereador André Amorim, que deseja informações sobre as verbas repassadas ao município pelo Programa de Dinheiro Direto as Escolas (PDDE). O parlamentar que saber quantas escolas receberam a verba, qual o valor recebido, como é feita a prestação de contas e se a prefeitura está em dia com as respectivas prestações, dentre outros questionamentos.
Segundo o parlamentar, essa verba deixou de ser repassada às unidades de ensino do município. “O PDDE é um programa que vai direto para as escolas, no qual a diretoras fazem uso dessas verbas e prestam contas à Secretaria de Educação, que também presta contas ao Governo Federal. Fui informado de que o Governo Federal vai suspender ou já suspendeu, porque desde 2013 essas verbas não teriam contas prestadas. A recomendação que foi dada pela Secretaria de Educação, segundo me falaram, é que as diretoras contratem contadores por conta própria, pagando do próprio bolso para poder prestar essas contas”, explicou.
O segundo Requerimento de Informação, de autoria do vereador Rubem Vieira, cobra explicações do prefeito Charlinho sobre o contrato de internet da prefeitura. Segundo o presidente da CMI, no que consta no último balancete, foram pagos R$ 180 mil no mês à empresa prestadora do serviço nos anos de 2017, 2018 e 2019.
O terceiro Requerimento de Informação, de autoria do vereador Gil Torres, requer explicações sobre questões ligadas à contratação para cargos comissionados. No documento, o vereador solicita o encaminhamento da listagem desses cargos. O último requerimento, de autoria do vereador Genildo Gandra, questiona ao chefe do Poder Executivo sobre o transporte de pacientes que submetem a tratamentos renais fora do município. De acordo com o vereador, a informação que lhe chegou foi a de que o transporte desses pacientes só será feito na parte da manhã. “Que a gente sabe que a saúde está totalmente largada não é segredo. Toda a população sabe que administração pública não trata a saúde como deveria. Muitos pacientes que fazem tratamento de hemodiálise fora da cidade estão custeando do próprio bolso o transporte. Hoje me informaram que os carros que transportam esses pacientes que vão fazer consultas ou exames em outros municípios só farão esse serviço pela manhã. Quem tiver consulta na parte da tarde terá que pagar por outro transporte para voltar, já que os veículos só serão disponibilizados até às 13h. Isso é um absurdo”, lamentou Genildo Gandra, justificando o seu requerimento.
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