A conselheira Anna Roque será a instrutora da oficina de Farmácia Botânica, na Casa de Cultura (FOTOS DIVULGAÇÃO)
No próximo sábado (12), a partir das 10h, a Casa de Cultura de Itaguaí vai receber uma oficina de Farmácia Botânica, atividade será ministrada pela conselheira municipal de Cultura de Itaguaí, Anna Roque, que que representa o artesanato no colegiado itaguaiense. Anna Roque também se dedica ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais, as chamadas pancs.
Durante a oficina, os participantes irão aprender técnicas de cuidados com o solo, plantio, cultivo, adubação, desidratação e armazenagem de plantas alimentícias e medicinais. Além de sair do encontro com um novo olhar voltado para essas plantas e para saberes muitas vezes esquecidos, os participantes também irão concorrer a sorteios de mudas de ervas para dar continuidade ao plantio em casa.
Quem frequentar a oficina vai receber uma apostila em PDF, formato de arquivo que permite compartilhar documentos de forma fácil e confiável. O participante também terá a oportunidade de fazer parte de um grupo de WhatsApp por uma semana, em que poderão trocar experiências e valorizar conhecimentos tradicionais. A conselheira e instrutora Anna Roque fala com conhecimento de causa, pois além de suas atividades ligadas ao artesanato, cuida de várias plantas que cultiva em uma horta que mantém em casa. “Essa oficina resgata os saberes e dizeres que eram passados de pais para filhos. Toda casa possuía uma ou mais plantas frutíferas e um canteiro, onde sempre nossos pais nos mandavam pegar ervas com algum propósito”, lembra Anna.
O evento terá duração de uma hora. Os interessados podem obter mais informações através do telefone (21) 968-403-207.
As pancs são espécies vegetais com alto valor nutricional devido à sua abundância em vitaminas, fibras e minerais. Elas contribuem para uma dieta mais diversa, saudável e sustentável. Algumas das mais comuns são a taioba, ora-pro-nóbis, peixinho, fisalis, vinagreira, azedinha, bertalha e o almeirão roxo. Como o próprio nome sugere, são plantas que aparentemente não são comestíveis, mas que na verdade escondem um universo de possibilidades na cozinha. Então é possível incluir nesse conceito que as pancs são plantas ou parte delas que você pode consumir, apesar de não fazerem parte dos seus hábitos. Ou seja: elas não possuem cadeia produtiva estabelecida e, por isso, não vão aparecer nos supermercados facilmente no dia a dia.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), muitas dessas plantas crescem espontaneamente em qualquer lugar, como aquele matinho ou trepadeira no quintal de casa ou em terrenos baldios. Justamente por isso, elas nem sempre estão presentes dentre as opções culinárias. Apesar da aparência de ervas daninhas, elas guardam alto teor de nutrientes e podem ser fonte de renda para produtores, principalmente da agricultura familiar e são bons exemplos de alimento in natura. Somado aos benefícios para a saúde, essas plantas também possuem baixo impacto ambiental.
Normalmente, elas possuem um crescimento espontâneo, exigem um cultivo simples, além de serem facilmente adaptáveis a diferentes ambientes. Todos esses fatores influenciam no baixo impacto ambiental. Isso sem falar que, no passado, essas plantas faziam parte da cultura e alimentação local. Sendo assim, seu consumo também é um resgate de costumes regionais. Por esse motivo, elas ganham a marca de serem ambiental e culturalmente responsáveis. O site da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária tem um material completo sobre as pancs, no link https://www.embrapa.br/hortalicas/publicacoes/panc-hortalicas-nao-convencionais.
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