O empreendimento em Santa Cruz pode aumentar a produção de vacinas e fármacos em até seis vezes (Reprodução Internet)
Há uma grande expectativa pelo início e conclusão das obras do Complexo Industrial de Biotecnologia e Saúde (CIBS) da Fiocruz no Distrito Industrial de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Especialmente após o anúncio, na quarta-feira (23), da primeira entrega de vacinas contra a Covid-19 com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) 100% nacional ao Ministério da Saúde.
O ATUAL entrou em contato com a Fiocruz para saber em que pé estão as obras do complexo, que terá a capacidade de aumentar não apenas a produção de vacinas e fármacos, como também a oferta de empregos na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas também nas cidades vizinhas como Itaguaí, que se beneficiará com empregos diretos e indiretos.
INVESTIMENTOS E OBRAS
Para que o empreendimento seja construído, o investimento se dará dentro de uma modalidade considerada inovadora no âmbito do Governo Federal, chamada Built to Suit. Por esse modelo, o financiamento será privado, pago na forma de aluguel e com reversão do patrimônio após o prazo de 15 anos. O investimento é da ordem de R$ 3,4 bilhões e prevê a geração de cinco mil empregos diretos nesta etapa de obras, e de 1,5 mil postos de trabalho para a operação do empreendimento.
De acordo com a comunicação da Fiocruz, em resposta ao ATUAL, o resultado da licitação para a construção do CIBS foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 6 de dezembro de 2021. “A empresa vencedora foi a GRT Partners Capital e Participações Ltda. Desde então, estão sendo realizadas constantes reuniões com os investidores, e com previsão de assinatura do contrato dentro do prazo legal estabelecido no edital. O início das obras está previsto para cerca de dois meses após a assinatura do contrato”, explica nota.
A nota diz ainda que o terreno do complexo, em um terreno de 580 mil metros quadrados, já conta com terraplenagem, estaqueamento dos prédios, construções dos blocos e cintas e compensação ambiental realizados com investimentos do Ministério da Saúde, assim como a aquisição dos principais equipamentos de produção. A previsão é de que as obras do CIBS estejam concluídas em aproximadamente quatro anos, para validação dos seus processos e início das operações.
PRODUÇÃO AMPLIADA
Para o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, a importância do futuro Complexo fica ainda mais evidente nesse momento em que o mundo vivencia uma pandemia, cujo controle só é possível com a imunização da população – o que demanda uma alta capacidade produtiva e competência tecnológica em vacinas. “O CIBS se insere em uma política de Estado que visa a autonomia na produção de insumos essenciais à saúde da população, aliada ao avanço da capacitação nacional em tecnologia de imunobiológicos. Esse empreendimento é essencial para garantir a nossa soberania no atendimento às demandas públicas de saúde, o que tem se mostrado de suma importância no atual cenário”, afirma Zuma.
A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, acredita que com o CIBS o país terá mais segurança em casos de imunizações anuais. “Nós teremos, em um novo Complexo de Biotecnologia e Saúde, a capacidade de multiplicar por cinco ou seis vezes a produção para possíveis vacinações anuais e também para o desenvolvimento de outros produtos”, disse Nisia em relação ao complexo de Santa Cruz.
Ainda não há uma data para a inauguração do complexo, mas pode-se dizer que a conclusão das obras do empreendimento gera não apenas expectativa, mas principalmente esperança em cientistas e na população em geral.
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