DURANTE A operação, agentes da Polícia Civil apreenderam um computador
“Nós construímos uma história, mas continuamos fazendo história. Essa é a realidade da Assopesca”. Sintetizadas pelo presidente Nilton Machado, essas palavras serviram de fio condutor para a retrospectiva que ele apresentou na segunda-feira (2), durante as comemorações pela passagem dos 21 anos da Associação de Pescadores, Maricultores e Lazer do Sahy, em Mangaratiba. O evento teve início com um café da manhã prestigiado por fundadores da entidade, autoridades, pescadores, representantes de diversas organizações e de empresas parceiras, que ajudaram a Assopesca a construir uma história de lutas e de conquistas em favor de uma categoria que em muitos casos precisa se reinventar para enfrentar os desafios que os novos tempos impõem aos homens e mulheres que vivem da pesca na Baía de Sepetiba e região. O vereador Wladimir da Conceição Pereira, que já presidiu a Assopesca, também marcou presença na confraternização.
O presidente Nilton Machado iniciou lembrando o ano de 1998, quando os pescadores comercializavam o pescado na praia, muitas vezes em condições desfavoráveis. Para driblar essa situação eles construíram uma peixaria, o ponto de partida para a construção do sonho de fundar uma associação que congregasse os profissionais do mar. Dois anos mais tarde a Assopesca teve como primeira conquista o título de utilidade pública, o que abriu caminho para o contato com empresas da região, resultando na criação de cursos profissionalizantes em diversas áreas.
Conforme relatou Machado, em outra frente a Assopesca conquistou uma medida compensatória relacionada à implantação do Porto Sudeste, o que garantiu recursos para a construção de sua sede, o que deu significativo impulso às atividades da entidade. “Crescemos no sentido de trabalhar mais com as comunidades. Como o nosso é um trabalho sério, os contatos se ampliaram, com mais ajudas do Porto Sudeste; da Vale. Hoje temos negociação com a MRS, temos o Instituto de Socioeconomia Solidária, temos a Petrobrás, com quem temos uma série de negociações. Já recebemos visita aqui do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que não avançou ainda, mas eles já pegaram a documentação toda”, relaciona o presidente.
Nilton Machado lembrou também o apoio que obteve da Capitania dos Portos de Itacuruçá e do Ministério Público. “Fizemos aquela ação do óleo contra a Transpetro, que rendeu R$ 9 mil para 1.180 pescadores” acentuou ele, lembrando também das iniciativas voltadas para a divulgação da nova documentação que será exigida dos pescadores ainda este ano. Ainda segundo o presidente, a ideia da retrospectiva foi a de relembrar as atividades e convidar o pessoal a continuar participando para fortalecer mais e mais a Assopesca.
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