A Economia do Mar, também conhecida como Economia Azul, tem ganhado destaque em discussões globais, como na Organização das Nações Unidas (ONU) e em importantes fóruns econômicos mundiais. Apesar da importância crescente deste tema, a realidade no Brasil mostra um cenário preocupante. Um estudo publicado pelo Jornal Valor revela que, nas regiões litorâneas do país, 87% da população desconhecem o conceito de Economia do Mar. Apenas 13% dos moradores do litoral estão familiarizados com o termo, um número alarmante considerando a extensão costeira do Brasil e a relevância dos recursos marinhos para a economia nacional.
A falta de conhecimento se estende a todo o território brasileiro. Uma pesquisa realizada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a UNESCO e a Unifesp, indica que a maioria dos brasileiros, tanto do litoral quanto do interior, não compreende bem o significado de Economia do Mar. Esse desconhecimento representa um obstáculo significativo para o desenvolvimento de políticas públicas e iniciativas empresariais voltadas para a exploração sustentável dos recursos oceânicos.
O potencial da Economia Azul no Brasil é imenso. O país possui uma das maiores costas do mundo, com uma vasta biodiversidade marinha que pode ser explorada de forma sustentável para impulsionar a economia. O desenvolvimento de atividades como a pesca sustentável, o turismo ecológico, a energia renovável marinha e a biotecnologia marinha, podem gerar empregos, promover a inovação e contribuir para a conservação dos ecossistemas marinhos.
No entanto, para que esse potencial seja plenamente realizado, é necessário aumentar a conscientização sobre a importância da Economia do Mar. Campanhas educativas, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e a criação de políticas públicas que incentivem o uso sustentável dos recursos marinhos são essenciais. Além disso, a participação ativa da sociedade civil, do setor privado e das instituições de ensino e pesquisa é crucial para promover uma cultura de sustentabilidade e de valorização dos oceanos.
O Brasil tem a oportunidade de se tornar uma referência global em Economia Azul, aproveitando seus recursos naturais de maneira responsável e sustentável. No entanto, isso só será possível se houver um esforço conjunto para educar a população e promover uma mudança de paradigma em relação ao uso dos recursos marinhos. Com o apoio de todos os setores da sociedade, o país pode trilhar um caminho de desenvolvimento sustentável, garantindo a preservação dos oceanos para as futuras gerações, ao mesmo tempo gerando emprego, renda e prosperidade.
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