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7 perguntas e respostas sobre o consumo do queijo

A história do queijo parece ter começado por um acaso, com a descoberta acidental da coagulação do leite. Mas, com o tempo, este processo de produção foi aprimorado, resultando em uma das iguarias mais apreciadas no mundo. Sua diversidade de sabores e texturas fez com que ele saísse do cardápio da Idade Média para se popularizar e ganhar uma data só sua: 20 de janeiro, Dia Mundial do Queijo.

Estima-se que há mais de 10 mil tipos de queijo no mundo. Dos mais simples aos mais requintados – branco, amarelo, azul, fresco, cozido, curado, defumado, de vaca, de cabra ou de ovelha –, mais duro ou cremoso, ele chega à mesa e às receitas em combinações de sanduíches ou a pratos da alta gastronomia. 

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A influência das condições geográficas, climáticas, culturais e o tipo de leite influenciam no tipo de queijo e o coloca entre os alimentos de alto valor nutricional. A seguir, o Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, fellow da The Obesity Society – TOS (USA), presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e docente da pós-graduação CNNUTRO, responde sobre os benefícios e cuidados com o consumo de queijo. Confira! 

1. Por que devemos consumir queijo?

É um alimento rico em nutrientes e excelente fonte proteica. Além de microrganismos vivos – que auxiliam no equilíbrio da microbiota intestinal –, possui as vitaminas B12, B2, D, A e K2, alta densidade em cálcio e outros minerais, como fósforo, sódio, selênio e zinco. 

Essas substâncias são essenciais para a saúde óssea, a função muscular, o sistema nervoso e manutenção da imunidade. O queijo também contém ácidos graxos, que podem ser benéficos para a saúde cardíaca, quando consumidos com moderação.

2. Quantas porções de queijo devemos comer por dia?

No Brasil, o consumo médio é em torno de 2,2 kg por ano por pessoa. O ideal é se limitar a duas fatias por dia, ou seja, em torno de 30 g, quantidade suficiente para se ter os benefícios nutricionais do queijo. Mas é preciso estar atento se há outros laticínios na dieta diária, como uma fatia de pizza de quatro queijos, iogurte ou leite. Tudo entra na conta.

3. O queijo pode ajudar a emagrecer?

Por ser rico em proteínas, contribui para aumentar a sensação de saciedade. Os tipos mais claros, como queijo fresco, cottage ou ricota, são os mais indicados em caso de dietas, pois possuem uma menor quantidade de gordura.

4. O queijo contribui para regular o trânsito intestinal?

Sim, devido ao alto teor de probióticos, que contribui para equilibrar a flora intestinal, diminuindo a prisão de ventre, ou mesmo diarreia, além de outros desconfortos causados pela doença de Crohn, colite ou síndrome do intestino irritável.

O queijo é uma importante fonte de cálcio para o organismo (Imagem: Katerininamd | Shutterstock)

5. É bom para a saúde óssea e dos dentes?

Assim como outros produtos derivados do leite, o queijo é rico em cálcio, importante fonte na manutenção de ossos saudáveis e dentes fortes, mas sempre deve fazer parte de uma dieta equilibrada. O queijo também possui uma combinação de proteína e vitamina B, o que facilita a absorção do cálcio pelo nosso organismo.

6. Quando o consumo do alimento faz mal para saúde?

Quando consumido em excesso, o queijo pode fazer mal para a saúde. Por isso, equilíbrio é a palavra-chave. Vários queijos possuem alto teor de gorduras saturadas – de origem animal – e sódio, que estão associados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e hipertensão.

Além disso, alguns tipos são altamente calóricos, o que pode contribuir para o ganho de peso. Há ainda os que possuem conservantes, corantes e saborizantes na composição. Por isso, deve-se dar preferência aos que passam por processos mais naturais de maturação e fermentação e sempre ler a composição nos rótulos.

7. Para quem o queijo é contraindicado?

Pessoas com hipertensão devem ter um consumo moderado, especialmente dos queijos mais salgados, devido ao alto teor de sódio, e pacientes com níveis elevados de colesterol, pois alguns queijos são ricos em gorduras saturadas, como o cheddar e o prato, e podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares. O ideal é dar preferência para produtos desnatados e com menor quantidade de sal.

Por Edna Vairoletti

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