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A cabeleira-de-velho, conhecida cientificamente como Tillandsia usneoides, é uma planta exótica e ornamental que chama atenção pelo seu visual inusitado. Com folhas finas e alongadas, semelhantes a fios prateados ou grisalhos, ela cresce de forma pendente e é muito usada em jardins verticais, vasos suspensos e como complemento em arranjos. Apesar de sua aparência frágil, trata-se de uma planta resistente e que pode florescer lindamente quando recebe os cuidados certos.
Por ser uma planta epífita, a cabeleira-de-velho não cresce em solo — ela vive apoiada em outras superfícies, como troncos ou estruturas suspensas, absorvendo a umidade do ar. Isso significa que a rega deve imitar a umidade natural do ambiente.
O segredo está em manter uma rotina de borrifações com água limpa, de preferência sem cloro. Em dias secos ou muito quentes, é recomendável borrifar uma a duas vezes ao dia. Já em épocas de maior umidade, como durante o outono, a frequência pode ser reduzida. Nunca encharque a planta ou a deixe constantemente molhada — isso pode levar ao apodrecimento das folhas.
Outro ponto importante é permitir que ela seque completamente entre uma rega e outra. A circulação de ar ao redor da planta é essencial para isso. Se cultivada em ambiente fechado, mantenha-a próxima de janelas ou utilize um ventilador suave para ajudar na secagem.
A cabeleira-de-velho aprecia bastante luminosidade, mas de forma indireta. A luz solar direta e intensa pode queimar suas folhas delicadas, enquanto a ausência de luz suficiente inibe seu crescimento e dificulta a floração.
O melhor ambiente para cultivar essa planta é um local com luz difusa, como varandas cobertas, janelas com cortinas translúcidas ou áreas sombreadas no jardim. Se estiver em um espaço interno, posicioná-la próxima a uma fonte de luz natural é o ideal.
Para quem deseja incentivar a floração, é importante garantir pelo menos 6 horas diárias de boa iluminação indireta. A floração da cabeleira-de-velho é discreta, geralmente com pequenas flores amarelo-esverdeadas, mas representa uma recompensa para quem cuida com dedicação.
Diferente das plantas tradicionais, a cabeleira-de-velho não deve ser plantada em vasos com terra. Ela precisa ficar suspensa para desenvolver seu formato natural e crescer com força. Pode ser fixada em troncos, galhos secos, telas de arame ou estruturas de madeira. O importante é que a base permita boa circulação de ar e não retenha umidade.
Evite amarrar ou prender com materiais que possam machucar os filamentos. Um simples gancho ou suporte de arame leve já é suficiente. Quanto mais livre a planta estiver para se expandir, mais saudável ela ficará.
Nos jardins verticais, ela pode ser combinada com outras espécies epífitas para compor uma parede viva, desde que receba ventilação adequada e não fique abafada.
Embora a cabeleira-de-velho consiga se manter apenas com a umidade e luz, ela responde muito bem a uma adubação leve e equilibrada. Use fertilizantes foliares específicos para bromélias ou orquídeas, diluídos em água.
A aplicação deve ser feita no máximo uma vez por mês, sempre em horários de menor incidência solar, como início da manhã ou final da tarde. Pulverize a solução em toda a planta, deixando-a absorver os nutrientes lentamente.
Evite o uso de fertilizantes muito concentrados ou com excesso de nitrogênio, pois podem danificar a planta. O objetivo da adubação é fortalecer o crescimento, intensificar a coloração prateada e favorecer a floração.
Com os cuidados certos, a cabeleira-de-velho se transforma em um elemento decorativo vivo, que traz movimento e naturalidade aos espaços. Sua aparência única e sua capacidade de adaptação encantam colecionadores, paisagistas e apaixonados por plantas. Dedicação, luz, umidade e atenção são os ingredientes para vê-la florescer com força e estilo.
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