Barros visitou unidades de saúde na Baixada Fluminense e disse que a União vai dividir os custos da informatização com os municípios. No caso daqueles que já adotam essas práticas, o governo federal vai dar uma contrapartida para auxiliar no compartilhamento das informações.
A União também vai ser responsável pelo cadastro das empresas que poderão ser contratadas, e os municípios deverão escolher a prestadora de serviço, instalar conectividade e equipamentos e treinar os servidores.
Além da instalação do prontuário eletrônico, a informatização busca o registro da biometria dos usuários e servidores públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do ministério é monitorar o cumprimento da jornada de trabalho dos profissionais e facilitar o acesso deles às informações sobre pacientes.
Sobre os médicos do SUS, Barros estimou que, se os 67 mil profissionais cumprissem 24 horas semanais de consultas, com duração de 15 minutos, o número de consultas dobraria. "Não é esforço nenhum. é só cumprir o contrato de concurso público que foi feito com a comunidade, que é o patrão de todos nós, servidores públicos", disse ele, que reconheceu que será necessário "remunerar melhor" os profissionais.