Segundo a professora Érika Flávia Machado Pinheiro, do Departamento de Solos - Instituto de Agronomia da UFRRJ o roubo só foi percebido no dia 19. “No dia 17 de dezembro, uma equipe estava trabalhando no Museu e a mesa ainda se encontrava no imóvel. Na manhã de terça feira (19) quando fomos instalar o cupinzeiro no Museu a mesa já não se encontrava no local”, relembra a professora.
O ladrão levou a mesa sem que ninguém visse o ocorrido. O boletim de ocorrência só foi feito no dia 22 de dezembro, após repercussão do caso. O departamento de Solos da UFFRJ usou as redes sociais para tentar encontrar a peça e em pouco tempo já tinha mais de quarenta compartilhamentos.
FINAL FELIZ
Até o momento, a mesa não foi encontrada. No entanto, o artesão Paulo Cézar comovido com a história presenteou o Museu do Solo com uma réplica da peça. “Ao ver nossa tristeza, o PC preparou outra igual e nos deu de presente de Natal. É impressionante a sensibilidade e generosidade desse nosso funcionário, que virou nossa "mão direita" no Museu! Por mais "Paulos" é o pedido que temos para a nossa Universidade em 2018”, relata Érika Machado
Esse não é um caso isolado de roubo na UFRRJ. Docentes, alunos e funcionários em geral se sentem vulneráveis em relação a falta de segurança no campus. Furtos, roubos, estupros viraram rotina no local como denuncia a professora. “Acho que estamos abrindo para a comunidade uma situação que está acontecendo na universidade rotineiramente”, finaliza ela.
Renata Pires
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